terça-feira, 24 de novembro de 2009

Atividade física e deficiência


É comum que muitos portadores de necessidades especiais sofram descaso da sociedade por achar que devido às suas deficiências eles são limitados a realizar certas atividades, além de serem vítimas do preconceito e da falta de espaços públicos adequados. Diante disso, o esporte pode trazer uma grande melhora nas suas condições físicas e psicológicas, pois melhora sua qualidade de vida, promove a reintegração à vida social, dá disposição, melhora a auto-estima, influencia no humor, além de ajudá-los a se superar cada vez mais e a terem força para lutar contra o preconceito. Esportes coletivos como o basquete e o futebol ensinam também a trabalhar em equipe.

A atividade física tem a capacidade de contribuir para a reabilitãção de muitas deficiências, pois ajuda ativar a circulação, estimular os músculos, evitar o acúmulo de gordura localizada, equilibrar o eixo glandular do tálamo, gônadas, supra-renal, além de melhorar a habilidade de coordenação de movimentos, tornando o indivíduo mais rápido, ágil e flexível.
Considerando o grau de deficiência e as dificuldades, praticamente todos os esporte podem ser praticados pelos deficientes, e devido a essas condições são feitas adaptações e modificações nas regras para facilitar essa prática.
Ao recuperar toda a motivação para a vida, o deficiente se vê capaz de superar suas limitações e se sente estimulado a realizar atividades do dia-a-dia como namorar, trabalhar, estudar. Um exmplo dessa superação é o americano Tony Volpentest, que nasceu sem as pernas e os braços e em 1996 bateu o recorde correndo 100 metros rasos em 11,36 segundos nos Jogos Paraolímpicos de Atlanta. O homem mais rápido do mundo, que não possui nenhuma restrição física, realiza esta prova do atletismo em 9,74 segundos, pouco mais de um segundo e meio mais rápido que Volpentest.





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